Podem me chamar de chato, de careta ou seja lá do que for, mas eu não acho essa “ideologia de vida” presente no título uma coisa legal.
Eu acho realmente estranho as pessoas postando fotos no Facebook em que elas estão totalmente alteradas pelas bebidas alcoólicas e/ou outras drogas. E elas acham isso não apenas normal, mas algo superior, como se elas fossem mais evoluídas por consumir algo que destrói neurônios. Não sei como ninguém percebe que droga não é legal – e com isto também digo que é contra a lei, exceto álcool e cigarro, claro.
Confesso que consumo bebidas alcóolicas. Sim, porém não me sinto cool por isso. De fato, bebo com rara frequência e evito perder o controle e passar mal/esquecer de tudo. De que adianta “se divertir” com os drinks e depois não ter história para contar por não se lembrar? Pra que serve uma noite perdida na memória?
E quanto às outras drogas – aquelas que são ilegais – me recuso a consumir. Não apenas pelo fator de vício quase instantâneo de muitas delas, mas também pelo fato de que elas financiam problemas sociais bem conhecidos. Fato, aliás, que muita gente parece ignorar; justificando o consumo pelo fato de ser “até mais suave” do que as drogas lícitas. Como se um erro – o comércio de bebidas e cigarros – justificasse outro erro: o tráfico de entorpecentes.
Quanto ao fator “sexo” (afinal, não posso ignorar isso), digo que a promiscuidade é, sim, um problema. Considerando a quantidade de adolescentes grávidas que vejo por aí, não posso dizer que isso é uma coisa boa. Sem contar a disseminação de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), um problema real graças à ignorância popular e ao famoso “comigo não vai acontecer”.
Parece muito legal seguir o exemplo dos ídolos de uma vida desregrada e sem preocupações, mas é interessante notar como muitos deles morreram cedo (vide o Clube dos 27). E não pense que eles morreram felizes. Se você precisa dessas “drogas sem receita” pra ser feliz, acho melhor rever alguns conceitos – você deve estar doente (e não tome isso como ofensa, mas como conselho).
Não gosto de ficar “regurgitando valores”, só que vejo que estes se invertem no mundo atual tenho que desabafar (e não há lugar melhor pra isso do que meu blog pessoal). Eu só queria que as pessoas parassem e pensassem no que fazem e evitassem essa “atuação” só para se integrar. Ninguém precisa disso (e, se precisa, é um problema de autoestima que deveria ser tratado).
Claro que, se você concorda de verdade com esta filosofia (e todas as suas consequências), quem sou eu para impedi-lo.