Hoje completam exatamente 100 anos da morte de um dos maiores (senão o maior) escritores da história do Brasil.
Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, considerado o “Presidente Perpétuo”, sendo eleito por aclamação, Joaquim Maria Machado de Assis era neto de escravos, filho de um pintor de paredes mulato e uma lavadeira portuguesa. Perdeu a mãe muito cedo e não frequentou a escola regular. Aprendeu a ler em casa, com o pai e a madrasta que sabiam ler, embora isso fosse raro naquela época, mesmo para os brancos. Aprendeu francês sozinho, mais tarde também aprendeu inglês e chegou a traduzir alguns poemas.
Escreveu várias obras de caráter romântico, mas suas maiores publicações estão entre os textos realistas, embora ultrapasse os limites de qualquer escola literária. A sua mais conceituada criação tem o título de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.
Todos os seus textos são de domínio público, já que expirou o prazo dos direitos autorais aos 70 anos da morte do autor.
Passando agora para uma visão pessoal, tive a oportunidade de ler Dom Casmurro. Um livro de mais de cem anos de idade com certeza é bem chato de se ler, não pude deixar o dicionário muito longe. Mas, mesmo assim, a narrativa é boa o suficiente para prender a atenção. E quem não conhece a “morena dos olhos de ressaca”, a Capitu? Eu só queria saber se ela traiu o Bentinho ou não, mas a idéia do livro é deixar isso em aberto.
Eu tentei entrar no site do Dominio Publico, mas não estava funcionando, então vou deixar o link da WikiSource, que possui textos de Machado de Assis.
Quem puder (e tiver paciência) leia Machado de Assis, eu recomendo.
O VNEN também é cultura 😉
Ele morreu? O_O hauahuah
Pô, tenho que ler o Memórias Póstumas pra fazer um trabalho da escola >< ps: falta o “http” no link do Domínio Público, se não vai dar erro.