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Holy crap. Não acreditei. O homem que estava à minha frente era, além do provável pai da garota, meu supervisor. Sim, foi o meu chefe quem atendeu a porta. Penso no que ele poderia ter imaginado ao ter visto aquela cena.
“Err…”, ainda estava meio assustado, “Acho que ela passou da conta, achei melhor trazê-la em casa”. Ela estava semi-inconsciente e, ainda bem, não disse sequer uma palavra. Ele então a ajudou a entrar em casa. Antes de fechar a porta, o senhor me olhou e disse: “Na segunda a gente conversa”.
“Estou perdido!”, pensei. Como eu poderia imaginar que meu chefe rabugento teria uma filha tão bonita. Ou ainda que iria encontrá-la. Ou ainda que ela beberia demais. Realmente a sorte havia me abandonado. Não me restava dúvidas disso.
Tentei pensar numa desculpa aceitável. Inventar uma história que pudesse convencê-lo de que eu não havia feito nada de errado. E eu realmente não havia feito. Não me restou outra alternativa a não ser contar a terrível e inacreditável verdade.
Na segunda-feira, mal acabei de acertar o ponto quando ele me chamou. “Vamos para minha sala que quero conversar com você”. Já estava esperando isso, não queria, mas esperava. O que não imaginava é que a garota estaria na sala dele para participar da conversa.
“Afinal, o que aconteceu?”. Ele perguntou com uma expressão séria, como se eu tivesse cometido algum crime. Contei a minha versão da história, a verdade. De que nos conhecemos por acaso e que, pelo fato dela não estar em condições, resolvi levá-la até em casa.
“Hmm. É uma boa desculpa, mas porque não nos conta a verdade?”. Olhei pra garota e então percebi. Minha ingenuidade não me permitira enxergar isso antes. A expressão de vergonha dela me dizia que ela havia mentido para o pai. Provavelmente inventara uma história para livrar-lhe a culpa. E jogá-la em mim.
É fato de que ela não sabia que seu pai era meu chefe. Mas difamar minha imagem assim também significa que não importava comigo. Não tinha inteções de levar aquilo adiante. Já que eu estava manchado para o pai dela.
Furioso, lancei um olhar fulminante para ela. Seus olhos vermelhos de choro se contraíram. Não que eu desejasse mal à garota. Mas ela tinha me feito algo horrível. Pelo menos, agora ela percebia isso.
“Eu estou vos contando a verdade”. Com ênfase no ‘estou’ e propositalmente repetindo o plural que ele usou. Talvez meu olhar fulminante ainda não tinha cessado. Mas os resultados foram drásticos.
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continua…
[[depois de muito tempo resolvi continuar. acho que vai ter uns dois capitulos ainda. e a série que prometi no post anterior irá continuar. aguardem e comentem]]
Se isso terminar no despertador tocando, eu te mato! xD
Quero spoilers, ahuhauha
heuhuheuheheue
despertador tocando seria “fuck up”…
cara, dizer a verdade sempre é interessante, pois se for uma verdade inacreditável, a gente sempre consegue convencer a pessoa de que poderia ser pior…
Aguardando ansiosamente os próximos capítulos!
HAHAHA
Se isso terminar no despertador tocando eu ajudo a te matar
necessitat de comprovar:)